Aqui em São Paulo tem o Itaú Cultural que traz muita coisa interessante, que agora são da mesma instituição. Uma pena que a realidade é outra, quando colocamos uma lente , e funcionários tem tratamentos assim. Fiquei curiosa , vou procurar ‘Santiago’ . Beijins
Realmente a casa onde viveu a família Moreira Salles é espetacular.
Foi em uma vista ao Espaço Cultural, deslumbrado pela beleza e imponência do imóvel, que descobri o documentário Santiago, de João Moreira Salles.
Achei que tratava-se de uma homenagem ao mordomo Santiago e, também, uma oportunidade de apreciar a beleza da casa que hoje abriga o IMS.
Ademais, como pude observar na capa do DVD, a excelência do documentário era exaltada pelos prêmios que este recebera pela crítica especializada.
Ou seja, compra certa e diversão garantida.
Assisti o filme.
Não acreditei no que vi. Então, assisti novamente.
Vai aqui minha opinião.
João Moreira Salles, ou “Joãozinho” – como se refere o pobre Santiago – é um sádico. O banqueiro humilha o mordomo em frente as câmeras durante todo o documentário.
Ele dá ordens grosseiras incessantemente. Diz como o mordomo deve se expressar, o que deve falar, como se posicionar e até que repita, por mais de 6 vezes uma frase de Bergman.
Confesso que nessa hora, nas duas vezes que assisti, tive vontade de desligar a televisão.
Em outro momento, minha vontade já não era desligar, mas sim quebrar o DVD.
O banqueiro além de não deixar o mordomo contar um fato que seria mais um traço de sua curiosa personalidade, ordena que ele conte, rapidamente, um caso que é irrelevante ao suposto propósito do documentário, ou seja, o Santiago.
Para piorar, o “Joãozinho” ainda tem o despeito de relatar que a distância o impediu de fazer takes próximos ao Santiago, afirmando que a relação servo / senhor impediu-o de fazê-lo.
As premiações que este documentário recebeu, ao meu ver, devem ser atribuídas à capacidade que o cineasta banqueiro teve de desnudar-se, mostrando-se um patrão insensível e brutal diante de um senhor que serviu fielmente por 30 anos a ele e sua família.
Vale assistir para conferir a coragem do Joãozinho Moreira Salles, repito, Joãozinho Moreira Salles, que até seu nome proibiu Santiago de mencionar durante a gravação.
O maior mérito do filme, se é que isso pode ser considerado mérito, é a transparência do diretor em mostrar sua postura autoritária e desdenhosa com o Santiago. Obrigada por compartilhar sua opinião. 👍😚
Um banqueiro é um banqueiro, principalmente em segunda geração. Afinal o sistema financeiro – suas poucas dezenas de famílias – dominam o mundo de hoje. Algum sentimento de superioridade sempre há de existir.
O pior é que eu gosto do IMS. Para sobreviver às minhas contradições uso lentes cor de rosa. Obrigada por compartilhar sua opinião bem mais profunda do que esse post.😚🌸
Aqui em São Paulo tem o Itaú Cultural que traz muita coisa interessante, que agora são da mesma instituição. Uma pena que a realidade é outra, quando colocamos uma lente , e funcionários tem tratamentos assim. Fiquei curiosa , vou procurar ‘Santiago’ . Beijins
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Oi Claudia. Obrigada pela dica em São Paulo! Quanto ao documentário, assisti nesse link:https://www.youtube.com/watch?v=ChWUbWQJ04s
Bjos 🌸
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Obrigada! vou ver e depois te falo! beijins
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Legal! Gostaria de saber sua opinião!👍😚🌸
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Realmente a casa onde viveu a família Moreira Salles é espetacular.
Foi em uma vista ao Espaço Cultural, deslumbrado pela beleza e imponência do imóvel, que descobri o documentário Santiago, de João Moreira Salles.
Achei que tratava-se de uma homenagem ao mordomo Santiago e, também, uma oportunidade de apreciar a beleza da casa que hoje abriga o IMS.
Ademais, como pude observar na capa do DVD, a excelência do documentário era exaltada pelos prêmios que este recebera pela crítica especializada.
Ou seja, compra certa e diversão garantida.
Assisti o filme.
Não acreditei no que vi. Então, assisti novamente.
Vai aqui minha opinião.
João Moreira Salles, ou “Joãozinho” – como se refere o pobre Santiago – é um sádico. O banqueiro humilha o mordomo em frente as câmeras durante todo o documentário.
Ele dá ordens grosseiras incessantemente. Diz como o mordomo deve se expressar, o que deve falar, como se posicionar e até que repita, por mais de 6 vezes uma frase de Bergman.
Confesso que nessa hora, nas duas vezes que assisti, tive vontade de desligar a televisão.
Em outro momento, minha vontade já não era desligar, mas sim quebrar o DVD.
O banqueiro além de não deixar o mordomo contar um fato que seria mais um traço de sua curiosa personalidade, ordena que ele conte, rapidamente, um caso que é irrelevante ao suposto propósito do documentário, ou seja, o Santiago.
Para piorar, o “Joãozinho” ainda tem o despeito de relatar que a distância o impediu de fazer takes próximos ao Santiago, afirmando que a relação servo / senhor impediu-o de fazê-lo.
As premiações que este documentário recebeu, ao meu ver, devem ser atribuídas à capacidade que o cineasta banqueiro teve de desnudar-se, mostrando-se um patrão insensível e brutal diante de um senhor que serviu fielmente por 30 anos a ele e sua família.
Vale assistir para conferir a coragem do Joãozinho Moreira Salles, repito, Joãozinho Moreira Salles, que até seu nome proibiu Santiago de mencionar durante a gravação.
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O maior mérito do filme, se é que isso pode ser considerado mérito, é a transparência do diretor em mostrar sua postura autoritária e desdenhosa com o Santiago. Obrigada por compartilhar sua opinião. 👍😚
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Um banqueiro é um banqueiro, principalmente em segunda geração. Afinal o sistema financeiro – suas poucas dezenas de famílias – dominam o mundo de hoje. Algum sentimento de superioridade sempre há de existir.
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O pior é que eu gosto do IMS. Para sobreviver às minhas contradições uso lentes cor de rosa. Obrigada por compartilhar sua opinião bem mais profunda do que esse post.😚🌸
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LudoeVico
fico-lhe grato pela visita à minha página Uaíma. Felicito você por este oásis.
Um abraço.
Darlan M Cunha
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Muito obrigada. Fico feliz com a visita e com a sua gentileza. Seus textos são inspiradores.
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