Histórias inventadas quando anoitece

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Algumas das lembranças felizes da infância são as brincadeiras que só acontecem à noite.

Uma brincadeira que fazíamos muitas vezes na hora de dormir e que não  se faz com brinquedo, nem livro, nem luz era inventar histórias.

Outro dia o Vico pediu pra lembrar os “velhos tempos” e foi uma delícia.

Não precisa ser escritor ou contador de histórias pra dar esse presente às crianças e compartilhar um momento precioso com elas.

Aqui em casa, temos uma receita pra essa brincadeira, que aceita várias adaptações.

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Os ingredientes que costumamos usar:

  • Nomes dos amigos mais chegados
  • Partes de histórias já conhecidas das crianças (de livros e filmes)
  • Pedaços de histórias reais engraçadas, estranhas ou inacreditáveis, como a daquele padre que queria chegar ao céu usando vários balões de festa
  • Elementos novos que não precisam fazer sentido, como um menino que virou pombo, que fez parte de algumas das nossas histórias.
  • Tom de voz calmo, um pouco mais baixo que o normal, para entrar na sintonia da brincadeira (e também porque está perto da hora de dormir e a ideia não é agitar e sim relaxar e deixar a imaginação embalar o sono).

Algumas vezes o Ludo ou o Vico comentavam e participavam da criação da história, outras vezes só escutavam.

Nos dias em que eu não me sentia inspirada, um dos meninos começava a história e eu continuava.

Quem nunca experimentou, tente fazer em casa, sem medo. Com o tempo a brincadeira vai ficando mais solta e surpreendente pra quem ouve e também pra quem conta.

Quem já viveu essa experiência como adulto ou criança e quiser compartilhá-la será muito benvindo.

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16 comentários sobre “Histórias inventadas quando anoitece

  1. As únicas crianças da família no momento são meus priminhos.

    Gosto de contar histórias para eles, mas não tenho essa técnica toda que você desenvolveu… acho que vou experimentar essa de permitir que eles participem da elaboração da história também para ver o que sai da cachola deles.

    Parece meio egoísta, mas não queria que eles crescessem não, ou que pelo menos demorasse um pouco para isso acontecer. Ou que ao menos tenham sorte nesse processo da vida…

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    1. Aproveite seus priminhos!!! Não é egoísmo, é amor. Vou ter que sair com os meninos e na volta pretendo continuar a leitura do seu blog. Obrigada por ler e por fazer comentários sempre enriquecedores aqui no Ludo e Vico. Gostei muito de conhecer o PolianÊ, da sua forma de descrever os fatos da vida, seus pensamentos e das coisas que eu ainda não conheço. Mais tarde eu volto para a internet! Beijos!!!

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