MICO
Até o ano passado, o Vico me abraçava e beijava na frente dos colegas quando eu aparecia na escola. Este ano nem pensar. É o que eu chamava de mico, quando era adolescente.
O Ludo morre de vergonha de várias coisas que indiquem que ele ainda precisa dos adultos.
Eu era a princesa dos meus meninos e virei esse Orangotango com o gatinho no colo. Hahaha.
O ser humano, ao contrário da maioria dos animais, leva bastante tempo para se tornar independente. Além disso, assim como outros animais, se preocupa com a aparência e as conquistas pessoais para impressionar potenciais parceiros amorosos. Resultado: Micos e medos que só existem na mente do jovem.
TEMPO
A adolescência é a fase dos micos, que, com o passar dos anos, perdem o sentido e desaparecem das nossas vidas.
Hoje de manhã, na espera do dentista (estou com um canal doloridíssimo) assisti ao Programa da Fátima Bernardes e ouvi um psicólogo dizer que aos 65 anos estamos com a autoestima mais elevada do que jamais estivemos.
Por que isso acontece aos 65 anos? Porque a preocupação com a aparência, o status e outras características para atrair um par diminuem consideravelmente conforme ficamos mais velhos. Essa é uma das vantagens de envelhecer. Ainda faltam alguns anos pra mim, mas já me sinto muito mais livre do que quando eu era mais nova.
CULTURA
Nos primeiros anos da vida dos seres humanos, essas questões do nosso lugar na sociedade quase não existem. Indico o documentários Babies que retrata a vida de 4 pessoinhas fofas, do nascimento até começarem a andar: um na Mongólia, uma no Japão, um na Namíbia e uma nos Estados Unidos. As semelhanças no desenvolvimento das crianças contrastam com as diferenças culturais que as cercam.
Fico imaginando como estarão esses bebês hoje. A adolescência deve ser muito diferente nessas 4 culturas tão distintas.
Será que o Mico é resultado do contexto em que vivemos (ocidental, urbano, consumista, competitivo) ou é mais um componente da natureza humana que se manifesta de formas diferentes pelas diferentes culturas ao redor do planeta?
Os macaquinhos saíram desse livro, que os meninos ganharam há alguns anos.
Deve ser interessante esse documentário, com certeza mesmo que em culturas diferentes, existem micos… rs Beijins
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Obrigada, Claudia! Eu já assisti umas 3 vezes. A primeira foi na faculdade. O bebê da Mongólia é apaixonante. Os 3 outros bebês também vivem realidades bem interessantes e são muito lindinhos. Beijos!
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Legal, deve ser uma fofura, vou assistir! Estou curiosa! beijins
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Meu menino mais velho, de um dia para o outro, não quis mais segurar a minha mão quando eu o acompanhava até o portão da escola (ou em qualquer outro lugar). Que coisa!!! Melhor eu aproveitar enquanto ainda tenho um tempinho de mãos dadas com o mais novo… rsrsrs…
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É amiga…Aproveita mesmo. Foi o conselho que eu recebi. Agora o mais novo está querendo se afastar. O mais velho voltou a ser carinhoso em casa, pelo menos. Dos 11 aos 13 é a fase mais arredia, depois parece que passa.😇🤗 Adorei ler seu comentário! Obrigada por trocar experiências de mãe!! Beijos😘🌷
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Bjs. Comecei a ver o documentário.
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Que bom!!! Tomara que você também goste! Beijos!🌷😘
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Minha mãe sempre foi superprotetora… até demais. Hoje sou mais compreensível com ela, mas já houve tempos em que associei seus cuidados à micos hahaha fases.
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A minha mãe também. Se ela pudesse faria tudo por mim até hoje! Eu tento não ser, mas às vezes peco um pouquinho por excesso de cuidados. Acho que é melhor pecar por isso do que não dar a mínima, né? Bjos!
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