Já postei aqui no blog sobre a ciência por trás da nossa estranha torcida por bandidos no cinema.
Ainda assim nos espantamos quando vivemos novamente esse desejo de que tudo corra bem para o criminoso.
Somos levados por um bom roteiro e interpretações cativantes e bem dirigidas a abandonar a razão e apenas seguir a emoção.
O seriado La Casa de Papel, que terminamos de assistir aqui em casa, explora o amor pelo crime perfeito até a última gota:
- Algumas mocinhas se apaixonam pelos bandidos
- A torcida popular não se sente representada pela Polícia espanhola e apoia o assalto à Casa da Moeda
- Nós, do outro lado da tela, também torcemos pelos vilões, mesmo enxergando seus defeitos (instabilidade emocional, ganância e até falta de empatia!).
Pra quem já assistiu a série peço comentários e para quem não viu ainda recomendo. Mesmo com algumas situações pouco verossímeis, e certos momentos de encheção de linguiça, é muito divertida e extremamente viciante.
Nessa mesma linha da torcida pelo bandido, recomendo também outros filmes que a família amou:
Assistimos ano passado a essa comédia britânica de humor negro, de 1949. O filme todo é ótimo, mas o desfecho, quando você acredita que já aconteceu tudo o que precisava acontecer, é ainda melhor.
Alec Guiness interpreta as oito vítimas. Dennis Price é o assassino frio pelo qual ficamos na torcida para que consiga se livrar dos oito parentes que o afastam de um título de nobreza e da fortuna que o acompanha.
Imperdível!
Esse filme de 2005, do diretor grego Costa Gravas, mostra a jornada de um engenheiro, casado, com filhos, que se vê encurralado pelo desemprego e os males decorrentes dessa situação e, que, apesar de sofrer com seus dilemas morais, decide, literalmente, eliminar a concorrência.
O filme é uma crítica ao mundo corporativo e ao capitalismo selvagem que nos torna primatas novamente, como na música dos Titãs.
O Ludo assistiu comigo, com o padrasto e os avós há alguns anos e outro dia estava comentando sobre esse filme. Foi marcante pra ele. Deve ter sido a primeira vez que ele sentiu a estranheza de torcer pelo bandido.
Espero que tenham gostado das sugestões!
Bom Fim de Semana!!!
Agora quero muito ver as “8 vítimas”. Fiquei encantada com a ideia de um só ator interpretando 8 personagens. A atriz Tatiana Maslany interpretou umas 6, pelo menos, no seriado Orphan Black.
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Ele era um ator incrível. É o antigo Obi Wan, mas não gostava de ser lembrado por Star Wars. Fez muitos outros filmes😁 Tomara que você goste😊Não assisti Orphan Black. Deve ser interessante também. Vou olhar😉😘
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Já saiu a segunda temporada de a casa de papel?
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Meu marido baixou, mas também tem no YouTube👍😁
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É verdade. Eu tb muitas vezes já torci pelo bandido. Rsrs Até mesmo nos desenhos animados, como o gato e o rato.
Outro exemplo é o ladrão dos bosques. Um dos que mais gostei foi Leon, o profissional. Sou super fã do ator francês.
Bom fim de semana!
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Nos desenhos acho que eu nunca torci pelo malvado, só o Malvado Favorito😁 O Profissional é excelente mesmo. Bem lembrado! Ótimo fim de semana pra você!🌻Bjos😘✨
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La Casa de Papel é o máximo!!! Bjs!!
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😁Bjos!!!
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Olá!! Quero muito ver La Casa de Papel, mas ainda não cheguei lá 😦
Mas quando li o teu post lembrei-me de um dos meus filmes favoritos ” NBK “, e daquela vontade que tudo dê certo para os vilões!
Beijinhos
https://titicadeia.blogspot.pt/
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Legal!😁Fui no seu blogspot e comentei agora sobre o primeiro filme do pequenino.😊✨✨Bjos e uma linda semana pra vocês😘
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Eu vi a maior parte, com algumas partes vendo “de soslaio”. Minha patroa é que gostou imenso. Eu gostei, mas não o suficiente para impedir-me de fazer outras coisas enquanto passava. Gosto sobretudo da inteligência do “Professor”… Que plano mais detalhado…
Sobre torcer pelo bandido… A verdade é que o “bandido” pelo qual torcemos é reprensetado no cinema, em geral, como um rebelde contra o sistema. E nós nos identificamos com ele, com a diferença de que ele tem coragem para fazer algo, enquanto nós, bem, nós continuamos nossa vida 😉 rs
Beijinhos!
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Bem colocado👍Talvez seja a ousadia (com inteligência) o motivo da admiração, mas nos outros filmes que eu comentei essa ousadia foi longe demais😉Bjos😁
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Daí entra aquela coisa da rebeldia… Mas as vezes, se calhar, ficamos mesmo “reféns”, tipo com síndrome de Estocolmo? Aconteceu uma discussão muito grande sobre isso quando saiu o filme “Passageiros”.
Beijinhos!
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Interessante🤔Obrigada, Jauch, por enriquecer o post e meu repertório. Vou pesquisar! Beijinhos!
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