Outro dia estava revendo o filme O Grande Hotel Budapeste e fiquei sabendo que o diretor e roteirista Wes Anderson se inspirou nos temas da vida e da obra do escritor Stefan Zweig, austríaco, de nascimento, cidadão britânico, que correu a Europa e a América até se apaixonar pelo Brasil.
Além deste filme, cerca de 70 outros também foram inspirados nas novelas, ensaios e biografias escritas por este autor, que foi o mais traduzido no mundo entre os anos 1920 e 1930.
Seus livros foram banidos e queimados e sua cidadania austríaca revogada com a ascensão do nazismo. As obras de Stefan Zweig caíram no esquecimento durante as primeiras décadas que sucederam a Segunda Guerra Mundial, pois representavam uma Europa, do período entre as Grandes Guerras, que não existia mais.
Li essa semana Novelas Insólitas, uma seleção de histórias de Stefan Zweig, escolhidas e comentadas pelo jornalista Alberto Dines (1932-2018), que o conheceu na infância aqui no Brasil, escreveu uma biografia do escritor além de ter idealizado e fundado o museu Casa Stefan Zweig em Petrópolis, sua última morada!
Novelas Insólitas trata de temas como a sedução e o adultério, pelo olhar de uma criança, que não os compreende e, ainda assim, luta para participar e ter importância no mundo confuso dos adultos. Há uma abordagem da juventude que necessita de paixão para se engajar em um projeto de vida e não enxerga o fascínio de sua própria existência. Os traumas do nazismo são descritos por um improvável jogador de xadrez. Essas foram as três novelas de que eu mais gostei no livro, sem desmerecer a originalidade das demais. A única crítica que eu me atrevo a fazer é a escolha das histórias Júpiter e Foi ele? quando poderia ter sido selecionada uma outra já que são praticamente idênticas, com finais opostos.
O próximo livro dele que pretendo ler é 24 horas na vida de uma mulher e o próximo museu (passeio em família) que comentei aqui deve se tornar post também!
*As imagens do post, alteradas pelo aplicativo Prisma, foram tiradas dos filmes O Grande Hotel Budapeste; Carta de uma desconhecida e O medo , que assistimos na nossa maratona de filmes inspirados nas obras de Stefan Zweig.
Eu tentei ver este filme, ainda nem sonhava conhecer a cidade de Budapeste. Eram outros tempos, e não tive paciência com o ritmo do filme. O seu post fez-me dar outra chance a este filme. Quem sabe, ainda hj.
Toda essa história tb fez-me lembrar o filme A invenção de Hugo Cabret.
A casa ainda está ativa em Petrópolis?
😘
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Oi Miau! Que bom que você vai dar outra chance para o filme! 😊 A casa dele em Petrópolis virou um museu que eu pretendo visitar em breve e postar aqui! Obrigada pela visita sempre carinhosa🌻😘
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O filme é excelente! Bom saber que o autor tem outras obras, vou procurá-las… Obrigado pela dica.
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Eu que agradeço a sua visita, José 😊 Tem, inclusive, um filme nacional, que não assisti ainda chamado O colecionador, que é uma das novelas insólitas. Abraço!
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Que dica fantástica! Quero ler (Novelas Insólitas já está no meu kindle!) . E também saber mais sobre o museu! Aguardo seu post sobre a visita! 🙂
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Muito obrigada Bia😊Tomara que você goste tanto quanto eu! Beijão😘🌻🌷
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Por conta do seu post, baixei Novelas Insólitas!!! Ótimo post! Bjs!
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Fico feliz😊Muito obrigada, querida Juliane🌻🌷Bjs!
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Olá minha amiga!
Lhe indiquei para participar de uma Tag, conforme o link a seguir: https://ideiasblogsite.wordpress.com/2018/07/17/tag-the-sunshine-blogger-award/
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Olá Adail! Que legal! Obrigada😊🌻🦋Abraço!
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De nada!
Abraço!
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Vou deixar aqui marcado para ler. Parece ser uma obra interessante, essa das noveletas. E claro, se encontrar, a biografia… Essa coisa da “europa que não existe mais” me atrai… 🙂
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Que legal que você se interessou. Estou lendo outro livro dele e gostando muito também. Quando acabar de ler posto aqui de novo😁🌻
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Fixe! 🙂
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