No Aperto ou no Desejo
Em Jejum de Azul Ogum
Por Caridade seja feita a Vontade
Que Amarra em mim o Senhor do Bonfim
Na porta da entrada, a Sorte lançada
Do lado de fora, protege quem Ora
Em agradecimento ao Sol e à Lua
À Vida que é só Tua
Que não anda sem Esperança
Com Crença e sem Religião
Abençoa cada Opção
Todas Peregrinam pela Experiência
Do Milagre da própria Existência
Afogam a Razão em momentos de Contemplação
Anulam a lástima sob a Mão de Fátima
Oferecem às despesas Três Moedas Chinesas
Sustentam Eira e Beira com Figas de Madeira
Confiam o amor mais longevo nas Quatro Folhas do Trevo
Pia ao pé dos ouvidos teus conselhos precavidos
Para o caso da Fé acabar deixa a Sorte entrar