Esse é mais um post livremente adaptado a partir de uma matéria da revista Psychology Today, que tem assuntos bem interessantes.
Muita gente tem medo da solidão por associá-la a algum tipo de abandono ou à falta de habilidades para se relacionar, como na triste e bela música Dança da Solidão gravada na poderosa voz da cantora Marisa Monte:
“Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo…”
De fato a solidão crônica é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo e a obesidade, além de estar ligada à incidência de depressão e de distorcer a percepção sobre os vínculos com os amigos e outros entes queridos.
O solitário passa a acreditar que é menos amado do que na verdade é e se afasta ainda mais de quem lhe quer bem, criando um círculo vicioso.
A solidão, porém, não segue um critério objetivo.
As distorções individuais sobre os vínculos fortes ou frágeis nos relacionamentos são os gatilhos da solidão.
Pessoas casadas e com diversos telefones de amigos na agenda podem ser solitárias.
Da mesma forma, há quem viva sem outra companhia em casa e tenha poucos contatos no dia a dia, mas não sinta solidão.
Soluções Possíveis
- Lembrar os gestos de carinho e consideração de amigos e familiares
- Perceber que a solidão traz uma postura muito crítica e até agressiva com os outros
- Buscar o otimismo e a atitude positiva diante da vida para que sua mente não sabote o esforço de estabelecer conexões com as pessoas
- Revisitar lugares e experiências favoritas com aqueles que tornaram esses momentos especiais e que ainda estão na sua vida
- Conseguir se colocar no lugar do outro antes de julgá-lo e se afastar
Espero que esse post possa informar ou ajudar as pessoas que sofrem ou assistem alguém sofrendo a solidão.