(Diário de Pilar em Machu Pichu, Flávia Lins e Silva e Joana Penna)
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“Era um homem estranho. Um dia, procurando talvez impressionar-me, tirou do bolso um pedaço de uma matéria escura e mostrou-me, dizendo:
-Sabe o que é isso?
-Não.
-É curare. Sabe o que é curare?
Respondi que já lera algo a respeito.
-Interessante. Muito interessante. Tomado pela boca é totalmente inofensivo. Se entrar, porém, na circulação sanguínea paralisa e mata. É o que certas tribos usam para envenenar as setas. Sabe por que trago isso no meu bolso?
-Não. Não faço a menor ideia. Parecia-me uma bobagem total carregar curare no bolso, mas isso eu não acrescentei.
-Pois bem, vou dizer-lhe, continuou ele, pensativamente, é porque me faz sentir poderoso.”
(A Rainha do Crime – Agatha Christie: Autobiografia I)
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(Ciências 7 – Arariba Plus – Editora Moderna, 4ª edição)
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A DIFERENÇA ENTRE O REMÉDIO E O VENENO ESTÁ NA DOSE
Alguns alimentos, que consumimos no dia a dia, em grande quantidade, mal escolhidos ou mal lavados, podem nos intoxicar.
- Cogumelos (no meio dos comestíveis disfarçam-se os alucinógenos e os venenosos)
- Das sementes da Maçã pequenas porções de cianeto (também conhecido como cianureto)
- 10 gramas de Noz Moscada alucinam
- O caule e as folhas do Tomate causam transtornos nos sistemas nervoso e digestivo
- Folhas e raízes de Mandioca liberam o venenoso cianeto de hidrogênio, quando mal processados
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Macbeth e as Três Bruxas (pintura do século XIX)
Cobra de terra encharcada, no caldeirão cozinhada; pó de sapo e de girino, lã de morcego e latido de cão
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QUEM TEM SEDE DEMAIS NÃO ESCOLHE A ÁGUA QUE BEBE